sábado, 9 de abril de 2011

Sociedade perdeu o valor cristão da família, ressalta Bento XVI

SOCIEDADE PERDEU O VALOR CRISTÃO DA FAMÍLIA
 

 
 
 
A Igreja não pode mais contar com a sociedade para uma compreensão do matrimônio no sentido cristão. Foi o que destacou o Papa Bento XVI em seu discurso pronunciado na manhã desta quinta-feira, 7, aos bispos indianos de tradição siro-malankareses, em visita ad Limina.

Bento XVI enfatizou que é preciso pensar no casamento como um vínculo duradouro, estável, aberto a geração dos filhos, porque a família se tornou frágil diante de valores que colocam os filhos apenas como um direito e não como um dom.

Segundo o Santo Padre, essa mudança nos valores da família acontece de maneira rápida e drástica em todo o mundo, desafiando os cristãos a “proclamar a verdade libertadora do evangelho”.

“Infelizmente, a Igreja não pode mais contar com o sustento da sociedade em geral para promover a compreensão cristã do matrimônio como união estável e indissolúvel, orientada para a procriação e santificação dos esposos”, enfatizou Bento XVI.

Dentro deste mistério de comunhão de amor, o Papa destacou que o matrimônio sacramental e a vida familiar são expressões privilegiadas da participação na vida divina. Assim, destacou a importância do apoio dos bispos, sacerdotes e comunidades na formação sólida e integral dos jovens, além de capacitá-los e responsabilizá-los, pode beneficiar a sociedade como um todo.

Na sequência, Bento XVI agradeceu pela fé, caridade e trabalho árduo das comunidades de religiosos e religiosas nas eparquias do país.

“A vocação à vida religiosa e o exercício da caridade perfeita é atraente em qualquer idade, mas deve ser alimentada por uma renovação espiritual constante e pela formação, que deve ser parte integrante do cotidiano de cada indivíduo e da comunidade”, disse o Papa.

O Pontífice destacou ainda a especificidade da Igreja na Índia, na qual sua unidade se reflete em uma diversidade de ritos e tradições. O Santo Padre pediu aos bispos que continuem a promover a comunhão, deixando que o comando suave de São Paulo continue a guiar seus corações e esforços apostólicos.

Fonte: Canção Nova

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Papa diz estar consternado por atentado em escola do Rio


O Papa Bento XVI enviou um telegrama de pesar, nesta sexta-feira, 8, ao Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, no qual se diz "profundamente consternado pelo dramático atentado perpetrado contra crianças indefesas".

O atentado que matou 12 crianças aconteceu nesta quinta-feira, 7, na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro.
No telegrama enviado por meio do Secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone, o Papa convida todos os cariocas, diante desta tragédia, a dizerem não à violência que é "um caminho sem futuro e procurem construir uma sociedade fundada na justiça e no respeito pelas pessoas, sobretudo pelos mais fracos e indefesos".

No final da mensagem Bento XVI concede a todo o povo brasileiro a sua benção apostólica.


Confira a íntegra do telegrama do Santo Padre

Excelência Reverendíssima
Dom Orani João Tempesta
Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro


Profundamente consternado pelo dramático atentado realizado contra crianças indefesas em um colégio municipal no bairro do Realengo, o Sumo Pontífice deseja assegurar através de Vossa Excelência Revma sua solidariedade e conforto espiritual às famílias que perderam seus filhos e toda a comunidade escolar, com votos de pronta recuperação dos feridos.

O Santo Padre convida todos os cariocas, diante desta tragédia, a dizer não à violência que constitui caminho sem futuro, procurando construir uma sociedade fundada sobre a justiça e o respeito pelas pessoas, sobretudo os mais fracos e indefesos.

Em nome de Deus, para que a esperança não esmoreça nesta hora de prova e faça prevalecer o perdão e o amor sobre o ódio e a vingança, Sua Santidade Papa Bento XVI concede-lhes uma confortadora bênção apostólica.

                                                                                                     Cardeal Tarcísio Bertone
                                                                                                    Secretário de Estado de Sua Santidade

Santa Teresinha do Menino Jesus é tema da Catequese do Papa

 
"Qual é esse Amor que preencheu toda a vida de Teresa, desde a infância até a morte? Queridos amigos, esse Amor tem um Rosto, tem um Nome, é Jesus! A Santa fala continuamente de Jesus. Desejamos percorrer novamente, então, as grandes etapas da sua vida, para entrar no coração da sua doutrina", disse o Papa Bento XVI nos momentos iniciais da tradicional Catequese nesta quarta-feira, 6.

A vida e espiritualidade da religiosa da família Carmelita e Doutora da Igreja,
Santa Teresa de Lisieux (Teresa do Menino Jesus da Sagrada Face), foi o tema central do encontro.

O Santo Padre indicou que c
onfiança e amor são as duas palavras que iluminaram todo o caminho de santidade da jovem religiosa francesa. "Assim, Teresa indica a todos nós que a vida cristã consiste em viver plenamente a graça do Batismo no dom total de si ao Amor do Pai, para viver como Cristo, no fogo do Espírito Santo, o Seu mesmo amor por todos os outros", destacou.
Acesse
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NA ÍNTEGRA: Catequese de Bento XVI sobre Santa Teresinha

O Pontífice apontou um segredo da vida da santa: "A sua caridade amável e sorridente é a expressão da alegria profunda, da qual nos revela o segredo: 'Jesus, a minha alegria é amar a Ti'".

Sobre as últimas palavras pronunciadas por Teresinha antes de morrer - "Meu Deus, eu vos amo" -, o Bispo de Roma ensinou:

"Queridos amigos, também nós, com Santa Teresa do Menino Jesus, devemos poder repetir a cada dia ao Senhor que desejamos viver de amor a Ele e aos outros, aprender na escola dos santos a amar de modo autêntico e total. Teresa é um dos 'pequenos' do Evangelho que se deixam conduzir por Deus na profundidade do seu Mistério".

Além disso, Santa Teresinha também é indicada pelo Sucessor de Pedro como guia para todos, especialmente para os que desempenham o ministério de teólogos. "Com a humildade e caridade, a fé e a esperança, Teresa entra continuamente no coração da Sagrada Escritura que contém o Mistério de Cristo. E tal leitura da Bíblia, nutrida pela ciência do amor, não se opõe à ciência acadêmica. A ciência dos santos, de fato, da qual ela mesma fala na última página da História de uma alma, é a ciência mais alta. Inseparável do Evangelho, a Eucaristia é, para Teresa, o Sacramento do Amor Divino que se abaixa ao extremo para elevar-nos a Ele", explicou.


A audiência

O encontro do Bispo de Roma com os cerca de 20 mil fiéis reunidos na Praça de São Pedro aconteceu às 10h30 (horário de Roma - 6h30 no horário de Brasília). O Papa continua uma breve série de encontros para completar a apresentação dos Doutores da Igreja, no contexto de Catequeses dedicadas aos padres da Igreja e grandes figuras de teólogos e mulheres da Idade média.

Ao final da audiência, o Papa lançou um apelo em prol do fim do derramamento de sangue na Líbia e Costa do Marfim.
Na saudação aos fiéis de língua portuguesa, o Papa salientou:

"
a todos saúdo e dou as boas-vindas, particularmente, aos portugueses vindos de Espinho e aos brasileiros de Divinópolis. Possa essa peregrinação reforçar o vosso zelo apostólico para fazerdes crescer o amor a Jesus Cristo na própria casa e na sociedade! Que Deus vos abençoe!".

Santa Teresinha de Lisieux

A narração da vida de Teresinha é publicada no livro História de uma alma. "É um livro que teve subitamente um enorme sucesso, foi traduzido em muitas línguas e difundido em todo o mundo. Gostaria de convidar-vos a redescobrir esse pequeno-grande tesouro, esse luminoso comentário do Evangelho plenamente vivido!", exclama o Santo Padre.

Nasceu
em 2 de janeiro de 1873 em Alençon, cidade da Normandia (França). É a última filha de Luigi e Zelia Martin, esposos e pais exemplares, beatificados conjuntamente em 19 de outubro de 2008. Ela e mais cinco irmãs tornaram-se religiosas. Aos quatro anos, morre sua mãe. O pai e as filhas transferem-se então para a cidade de Lisieux, onde se desenvolverá toda a vida da Santa.

"Mais tarde, Teresa, atingida por uma grave doença nervosa, é curada por uma graça divina, que ela mesma define como o 'sorriso de Nossa Senhora'. Recebeu depois a Primeira Comunhão, intensamente vivida, e colocou Jesus Eucaristia ao centro da sua existência", explica Bento XVI.
A "Graça de Natal" de 1886 assinala uma grande reviravolta, por ela também chamada de "completa conversão". Ela é curada de sua hipersensibilidade infantil. Com 14 anos, leva no coração o caso, aparentemente sem esperanças, de um criminoso condenado à morte e impenitente. "'Desejei a todo custo impedir-lhe de cair no inferno', escreve a Santa, com a certeza de que a sua oração o teria colocado em contato com o Sangue redentor de Jesus. É a sua primeira e fundamental experiência de maternidade espiritual: 'Tanta confiança tenho na Misericórdia Infinita de Jesus', escreve. Com Maria Santíssima, a jovem Teresa ama, crê e espera com 'um coração de mãe'", narra o Papa.

Em novembro de 1887, ela dirige-se em peregrinação a Roma, juntamente com seu pai e a irmã Celina, e tem uma audiência com o Papa Leão XIII, ao qual pede a permissão para entrar, com apenas 15 anos, no Carmelo de Lisieux. Um ano depois, o seu desejo se realiza. "A sua profissão religiosa, na festa da Natividade de Maria, em 8 de setembro de 1890, é para ela um verdadeiro matrimônio espiritual na 'pequenez' evangélica, caracterizada pelo símbolo da flor. Para Teresa, ser religiosa significa ser esposa de Jesus e mãe das almas", diz Bento XVI.

Em 1896 vem a "Graça de Páscoa", que abre o último período da vida de Teresa,
marcado pelo início de seus sofrimentos corporais, vividos em união profunda à Paixão de Jesus. "Com Maria ao lado da Cruz de Jesus, Teresa vive então a fé mais heroica, como luz nas trevas que invadem sua alma. A Carmelitana tem consciência de viver essa grande prova pela salvação de todos os ateus do mundo moderno, chamados por ela de 'irmãos'. Vive então ainda mais intensamente o amor fraterno. Torna-se verdadeiramente uma 'irmã universal'! Nesse contexto de sofrimento, vivendo o maior amor nas pequenas coisas da vida cotidiana, a santa leva a cumprimento a sua vocação de ser o Amor no coração da Igreja", salientou o Pontífice.

Teresa morre na noite de 30 de setembro de 1897, pronunciando as simples palavras "Meu Deus, vos amo!", olhando o Crucifixo que segurava nas mãos. "Essas últimas palavras da Santa são a chave de toda a sua doutrina, da sua interpretação do Evangelho. O ato de amor, expresso no seu último suspiro, era como o contínuo respiro da sua alma, como o batimento do seu coração", concluiu.

A Santa foi beatificada em 1923 e canonizada em 1925. O Venerável Papa João Paulo II, em 1997, desejou dar-lhe o título de Doutora da Igreja, em acréscimo àquele de Padroeira das Missões, já atribuído por Pio XI em 1939.
 Fonte: Canção Nova

Igreja e Hemonorte fazem campanha de doação de sangue

Pelo segundo ano seguido, a Arquidiocese de Natal, através da Região Pastoral Urbana e da Paróquia da Catedral, em parceria com o Hemonorte, realizarão uma campanha de doação de sangue, no período da Semana Santa. A campanha será nos dias 18, 19 e 20 e haverá postos de coleta na Catedral, no centro; no Hemonorte, situado na Av. Alexandrino de Alencar, 1800, no Tirol; e na Casa da Cidadania, próxima à Área de Lazer do Panatis, na zona norte de Natal.

Para o pároco da Catedral, Pe. Aerton Sales, doar sangue é um gesto concreto de solidariedade. “Motivados pelo exemplo e mandato de Jesus ‘amai-vos como eu vos amei’, desejamos expressar um gesto concreto, o nosso amor, salvando vidas, doando sangue.

Convocamos homens e mulheres de boa vontade para aderirem à campanha”, reforça o pároco. Para fazer a doação de sangue, basta a pessoa se apresentar a um dos postos de coleta, ter idade entre 18 e 65 anos de idade, peso acima de 50 quilos, apresentar um documento com foto, e sentir-se bem de saúde.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Pascom


A Pastoral da Comunicação (Pascom) surgiu em resposta à urgente necessidade da Igreja em utilizar e evangelizar os meios de comunicação social. Atualmente, em nível de CNBB, a Pascom se situa na Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura, Educação e Comunicação Social.
            Os bispos do Brasil definiram a Pascom como a pastoral do ser/estar em comunhão/comunidade. É a pastoral da acolhida e da participação, das inter-relações humanas, da organização solidária, do planejamento democrático, do uso dos recursos e instrumentos que facilitem o intercâmbio de informações e manifestações das pessoas no interior da comunidade e da sociedade.
A Pascom é chamada a ser ‘integradora’ das pastorais. Neste sentido, ela tem características próprias como: a integração no interno da Igreja, entre as pessoas, e no externo, entre as pastorais. Ela não se sobrepõe às demais pastorais, mas trabalha a visibilidade interna, envolvendo todas e proporcionando-lhes o conhecimento da realidade; externamente, divulga as ações da igreja para a sociedade.
Atribuições da Pastoral da Comunicação
*  Comunicação Interna: promover a pastoralidade orgânica, integrando as pastorais e movimentos em espírito de comunhão e fraternidade, tanto a nível arquidiocesano quanto paroquial;
*  Comunicação Externa: dar visibilidade às ações da Igreja nos meios de comunicação social disponíveis, produzindo cultura e promovendo os valores evangélicos;
*  Oferecer formação para o adequado uso e relacionamento com os meios de comunicação ao clero, religiosos e agentes das diversas pastorais e movimentos;
*  Acompanhar espiritualmente os profissionais católicos inseridos nos meios de comunicação e promover o diálogo e o respeito mútuo com aqueles que não compartilham nossa fé;
*  Auxiliar as pastorais da catequese e liturgia em seus trabalhos, oferecendo subsídios para o uso adequado dos meios de comunicação e das novas tecnologias em suas ações;
*  Zelar pela imagem da Igreja, oferecendo atendimento adequado à imprensa.